O objetivo desse blog é unir natureza e fotografia em uma única experiência rica em imagens e cores. Mostraremos tudo que existe de natural e belo pelo Brasil e pelo mundo sob os olhares atentos de amantes da natureza.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Serra de Carrancas em Carrancas MG


De volta a Carrancas, o paraíso ainda inexplorado no sul de Minas, dessa vez exploramos algumas montanhas da região para termos a sensação de ver aquela beleza toda de cima.

Lá existem várias serras, por isso a região é tão rica em nascentes e cachoeiras, algumas são mais próximas da cidade, outras são mais distantes e de acesso mais complicado. Na cidade você pode comprar um passeio de 4x4 que te leva até os locais mais intocáveis, é só procurar a Polyana Turismo. Em uma dessas montanhas a Rede Globo gravou cenas da novela Império. OK lá era retratado o Monte Roraima, mas em Carrancas o custo ficou infinitamente inferior e as condições climáticas eram mais favoráveis a gravações. Como a região era parecida ai deu tudo certo. Mas esse local será explorado futuramente. Hoje vamos ver fotos da serra que fica na saída da cidade e que é de acesso bem mais fácil.

Basta pegar a estrada pra Itutinga e subir a parte asfaltada até ver placas de Mirantes ou das pousadas Gaya e Mahayana. Nesse ponto da estrada tem entradas para os dois lados e da pra ir de carro até boa parte da serra.

Primeiro indo para o lado esquerdo de quem vai no sentido Itutinga, percorremos o topo da serra e conseguimos belas fotos.


Um mirante no meio do caminho no topo da Serra, essa vista fica para o lado da cidade de Itutinga.


Dá pra ir de carro até boa parte da serra.


Ao longe provavelmente é a Serra Grande em Luminárias.


Do outro lado avistamos o que deve ser a serra onde se encontra o Complexo da Zilda.


É um lugar de contemplação da natureza.


A estrada que leva até essa parte da serra é bem tranquila.


Como no primeiro dia o tempo estava ruim não tivemos por do sol, mas no dia seguinte ele deu as caras.


Depois de um certo ponto a estrada termina em uma propriedade particular e não é possível entrar sem autorização.

Essa parte da serra ainda tem várias trilhas e é caminho de travessias feitas na região. É nela também que se encontram várias nascentes que alimentam o Rio Capivari.

No outro dia, um pouco mais ensolarado foi possível apreciar um belo por do sol do outro lado da estrada.


A estrada leva a algumas pousadas da região e de la conseguimos ver a outra parte da serra.


Apesar de ter algumas nuvens esse dia presenciamos um belo espetáculo.


A estrada que leva ao outro lado da serra.


Cores do crepúsculo em Carrancas.


E assim termina mais um dia nessa bela região.

Temos mais atrações em Carrancas, como a Cachoeira da Fumaça que pode ser acessada nesse endereço:

http://www.trilhasecliques.blogspot.com.br/2015/10/cachoeira-da-fumaca-carrancas-mg.html













domingo, 25 de outubro de 2015

Complexo da Toca em Carrancas MG

De volta com mais um post dessa bela região do sul de Minas Gerais. Carrancas é uma cidade onde a água brota por todas as partes, e com isso se formam complexos de cachoeiras e corredeiras de grande beleza. Associe isso ao clima de região pouco explorada e temos um cenário muito agradável.

Fica a 286 km de Belo Horizonte e 80 km de São João Del Rei. O acesso pode ser feito pelas rodovias BR265 ou BR381. As cidades mais próximas são Itutinga, Luminárias, Lavras, São Thomé das Letras. 

No post de hoje iremos explorar o Complexo da Toca, ou Complexo do Coração, por causa de dois poços esculpidos na pedra em formato de coração.

Para chegar até o complexo da Toca é bem simples, basta pegar a estrada para Itutinga saindo de Carrancas e logo após a ponte entrar à esquerda. A estrada termina em uma porteira onde existe um curral e caso tenha alguém trabalhando será cobrada uma taxa de 10 reais por pessoa.

É só atravessar a porteira e seguir margeando a mata que tem logo ali.



A trilha é bem simples mas sem placas, mas a maior parte dela é em um pasto e fica fácil de pegar as trilhas secundárias que acessam as águas do complexo.


Logo avistamos o escorregador da Toca. É uma lage de pedra lisa com uma pequena praia e um poço bem raso, mas as pessoas usam essa pedra para escorregar até o poço.



É bem fácil de chegar a essa parte do complexo e da pra ficar ali admirando a corredeira por um bom tempo.


Como o volume de água não era muito grande apesar da chuva somente parte da pedra tinha corredeiras.


Visão de cima do escorregador.


Continuando a subida pela lage de pedra e admirando a bela vista.



Só faltou um céu bem azul pra completar o cenário.


Na parte de cima outra pequena cascata com um poço igualmente pequeno.


Essa parte do complexo é ideal para crianças devido à tranquilidade das águas e a pouca profundidade dos poços.


Voltando para a trilha principal e pegando outra secundária um pouco mais a frente encontramos outro poço com cascata.


Cachoeira mais alta do complexo. Não sabemos se o nome seria Cachoeira da Toca, mas estava com pouquíssima água.


Parte de cima da cachoeira.


Pouco acima encontramos mais poços. A dica para percorrer esse complexo é sempre que não der para subir pelo fluxo das águas volte para a trilha principal e fique atento a qualquer trilha secundária que segue para o rumo do barulho das águas. Sempre haverá algum cenário como esse.


A água e o seu trabalho artístico na pedra.


É uma imensa estrutura toda de pedra que serve de calha para as águas que brotam no alto do morro.


Chegamos então no Poço do Coração. Esse é o Coraçãozão, como dizem, por ser maior.


Atrás do Poço do Coração.

Ainda nesse mesmo complexo tem o poço do coração menor, esse com o formato de coração mais fácil de identificar, mas não foi possível visitá-lo porque vinha uma chuva forte e teríamos a trilha toda para voltar antes dela chegar. Em outra oportunidade chegaremos até ele.

Mais posts de Carrancas nos links abaixo:


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Cachoeira da Fumaça - Carrancas MG

Carrancas é um pequeno município da região sul de Minas Gerais a 286 km de Belo Horizonte e 80 km de São João Del Rei. O acesso pode ser feito pelas rodovias BR265 ou BR381. As cidades mais próximas são Itutinga, Luminárias, Lavras, São Thomé das Letras. 

É uma cidadezinha bem pequena e aconchegante com aproximadamente 4 mil abitantes, várias pousadas e mais ou menos 70 cachoeiras, alem de serras, grutas e outras atrações naturais que fazem do lugar um verdadeiro paraíso do ecoturismo.

A região também é famosa pelas aparições em novelas globais, sento cenário para sete delas. Portanto teremos vários posts dessa região aqui no blog.

Começaremos pelo cartão postal da cidade que é a Cachoeira da Fumaça. Para chegar até ela é bem simples, basta pegar a estrada sentido Luminárias e seguir as placas. Essa cachoeira praticamente não tem trilha para chegar até a sua parte baixa, mas para acessar outras cachoeiras do complexo ai tem outras trilhas no local. Como estava um dia chuvoso e deserto achamos melhor não subir a trilha e deixá-la para outra oportunidade.

Atenção: Na cachoeira tem uma orientação que diz que é imprópria para banho por causa da força da água. É realmente forte, mas os moradores garantem que o motivo verdadeiro é porque a prefeitura desviou o esgoto da cidade para o rio da cachoeira, uma pena.


Descendo a pequena trilha é possível avistar a cachoeira Véu da Noiva. É a maior da região em extensão.


Também é possível ver a força e o volume d'água nas corredeiras após a Cachoeira da Fumaça.


As corredeiras formam uma outra queda antes da cachoeira.


A água tem cor de barro por causa do tipo de solo no leito do rio.


No entorno da cachoeira é bem agradável de se ficar, não tem mato alto e está muito bem limpo.


Ipês floridos no paredão de pedra que cerca a área da cachoeira.



Emfim a Cachoeira da Fumaça com seus 15 metros de altura e um volume impressionante.


Infelizmente nesse dia a cor do céu não ajudou muito as fotos, mas não impediu de admirar a beleza do local.


Uma pequena praia ao redor do poço deixa todo o conjunto ainda mais belo.


O complexo da fumaça ainda conta com mais algumas cachoeiras, mas é necessário pegar trilhas para acessá-las.


Um teste com longa exposição.


Mais uma com longa exposição e com zoom. A falta de um tripé acabou deixando toda a foto mais tremida, mas mesmo assim o resultado não foi tão ruim.

A cachoeira também pode ser apreciada de cima é uma linda vista que contemplaremos em outra oportunidade.


sábado, 17 de outubro de 2015

Lagoa, Poço do Boqueirão e Cachoeirinha - Lapinha da Serra MG

Lapinha da Serra é um pequeno povoado de cerca de 300 habitantes que pertence a Santana do Riacho e fica a 143 quilômetros de Belo Horizonte. Está na região da Serra do Cipó e dentro da área de proteção ambiental Morro da Pedreira.
O acesso é feito pela rodovia estadual MG10, até o distrito de Cardeal Mota. Depois passando por dentro de Santana do Riacho, pega-se uma estrada de terra até o povoado.

Somente em 1999 foi aberta a estrada que hoje da acesso à região, antes não era possível chegar até á de automóvel. A beleza do lugar impressiona, são dezenas de cachoeiras grutas e montanhas.

Nesse post mostraremos algumas dessas atrações, que por sinal são as mais fáceis de se visitar.

O cartão postal do vilarejo é a Represa da Lapinha ou Represa da Usina Coronel Américo Teixeira. A Usina foi construída na desada de 1950 pela Companhia Industrial de Belo Horizonte, portanto não se trata de um lago natural, mas mesmo assim é de extrema beleza.

São na verdade dois lagos separados por uma serra e conectados por um canal. O primeiro deles vai até bem próximo do vilarejo existem várias construções bem próximas. 


Apesar da proximidade com a vila, o lago é bem limpo e bem cuidado.


Nas proximidades pode-se hospedar em alguma casa, alugar um bote e percorrer os dois lagos e até pescar. Ao fundo vê-se o Pico da Lapinha.

A partir do vilarejo uma opção é subir a encosta e admirar a vista la de cima. O inicio da trilha é bem simples, mas depois complica um pouco.


Inicio da caminhada logo após o vilarejo.


No caminho atravessamos o rio que deságua na represa.


Novamente o Pico da Lapinha ao fundo com seus 1686 metros de altitude. É o segundo mais alto da Serra do Cipó, e tem como subir no topo, recomenda-se a contratação de um guia.


A paisagem da região rende belas fotos. Essa área costuma ficar mais alagada no período de chuvas.


Para alcançar os primeiros poços, cachoeiras e o platô é necessário ir pela parte mais complicada da trilha, uma dica é sempre seguir os canos de água que abastecem o vilarejo. A trilha é bem íngreme, e deve-se tomar cuidado com o solo pois é arenoso e é fácil de escorregar.


Esse é o Poço do Boqueirão, ótimo para um mergulho nas águas escuras e frias.


Detalhe do poço e do restante da subida.


Encontre duas pessoas nessa foto.

Mais acima do poço encontramos a Cachoeirinha. É chamada assim pelos nativos. Infelizmente nessa época estava muito seco e a queda praticamente desapareceu.


Um pequeno filete de água corria entre as pedras, e pela mancha de lodo marron nas pedras da pra se ter ideia do tamanho original da queda.


A falda da queda proporcionou um cenário de calmaria nas águas que deixou parte do  fundo do  poço mais visível. Não deixa de ser uma bela visão.


Vilarejo e o Poço do Boqueirão vistos de cima.


Um zoom maior no poço.


Após o final da subida avistamos a bela represa com os dois lagos conectados.


A vegetação no local também deixa a paisagem muito bonita.


Mais próximo do Pico da Lapinha que infelizmente não foi possível subir, mas futuramente faremos essa parte da caminhada.


Belo clique do Pico do Breu que fica atras do Pico da Lapinha.


Retorno ao vilarejo.

Ainda bem próximo dessa região tem pinturas rupestres, outras cachoeiras e mais trilhas que serão assuntos de outros posts.